O estudante Allison Lucas Soares, de 16 anos, é um deles. Ele perdeu a visão total do olho direito há dois anos e enxerga atualmente com dificuldades pelo olho esquerdo devido a uma distrofia de retina e miopia desenvolvida desde a
infância. No dia a dia, ele relatou que sente muitas dificuldades ao trafegar nas ruas mesmo diante da autonomia que possui ao se descolar sozinho pela cidade. Allison contou que buscou o Instituto em 2016, após perder a visão,
para desenvolver melhor os sentidos e aprender a se deslocar com a bengala. No local, ele frequenta também aulas de braile, música e goalball, que é uma modalidade do futsal adaptado para pessoas com algum grau de perda visual.
“Esse lugar é a minha segunda casa”, disse. Atualmente, o espaço atende 180 pessoas “preparando-as para a vida”, destaca a professora de práticas educativas, Vitória Marinho Damasceno. Em comemoração dos 110 anos, o arcebispo de
Olinda e Recife dom Fernando Saborido, realizará no próximo dia 20, às 11h30, uma missa no auditório do Instituto.